sábado, 29 de setembro de 2012

Princípios Fundamentais


Meus amigos, no post de hoje trataremos dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita.
São eles:

EXISTÊNCIA DE DEUS
Em O Livro dos Espíritos, a Espiritualidade Superior nos ensina que Deus é a Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas.
Allan Kardec, então, pergunta na questão de nº 4:

- Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
Os Espíritos respondem: "Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá."

IMORTALIDADE DA ALMA
Em todas as civilizações da História da Humanidade foram feitos registros do contato dos "vivos" com os "mortos"Deixamos, aqui, nosso post Antecedentes como referência para mostrarmos uma pequeníssima parte das demonstrações históricas desses contatos - provando, evidentemente, que algo "morto" não é capaz de manifestar-se.

REENCARNAÇÃO
Já na questão de nº 166 de O Livro dos Espíritos, o Codificador pergunta:

- Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”

a) - Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”

b) - A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância
em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”

c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
“Evidentemente.”

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus."
(João 3:3)

PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
"Há muitas moradas na casa de meu Pai."
(João 14:2)

COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS
"O vento* sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai." (João 3:8)

*Vento, em grego (idioma no qual os Evangelhos foram escritos), é pneuma.
E pneuma significa tanto VENTO quanto ESPÍRITO.

Assim, uma alternativa de tradução seria "O Espírito sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai".
Deixamos, aqui, a liberdade para que cada um leia a passagem Evangélica da maneira que melhor entendê-la.

MORAL ESPÍRITA
Na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec esclarece: Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Essa parte [o ensino moral de Jesus] é a que será objeto exclusivo desta obra.

Baseada no ensinamentos que nos foram (e são ainda hoje!) trazidos pelo Cristo, a Moral Espírita procura desvendar todos os mistérios que, à época de Jesus, foram lançados propositadamente em função de nossa imaturidade espiritual. Éramos crianças que ainda não estavam preparadas para entender tudo aquilo que o Mestre tinha para nos ensinar.
Entretanto, ele mesmo deixou o recado: "Não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondido que não haja de saber-se e vir à luz" (Lucas, 8:17)

O próprio Jesus antecipou a base dos fundamentos do Espiritismo: a revivescência de seu Ensino Moral!!

E por aqui terminamos o post de hoje.
Em nosso próximo encontro trataremos de um assunto que, particularmente, nos empolga bastante: a Revelação Espírita!!

O abraço fraterno de sempre. Fiquem com Deus.
E até lá!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

De quê trata o Espiritismo?

Dando continuidade às abordagens do Capítulo 2 da apostila Doutrina Espírita para Principiantes, falaremos hoje sobre os pontos basilares da Doutrina que nos é ensinada, diariamente, pelos Espíritos.


O Espiritismo responde as questões fundamentais de nossa vida: Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? O que acontece depois da morte? Por que há tanta desgraça no mundo? Por que uns sofrem mais do que outros? Por que alguns nascem ricos e outros nascem pobres? Por que uns nascem perfeitos e outros com deficiência físicas e/ou mentais? Por que os maus sofrem menos do que os que são bons?

A princípio, cabe a pergunta: O que é o Espiritismo?

Segundo seu próprio Codificador, "o Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relação com o mundo corporal.
Ele é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, o Espiritismo consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que resultam dessas mesmas relações.
Ainda no campo filosófico, ele pode ser considerado como uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai às bases de toda religião: Deus, a alma e a vida futura. Entretanto, não pode ser considerado como uma religião formalmente constituída, visto que não tem culto, nem rituais, nem sacerdotes, nem templos, se prendendo, essencialmente, às ideias religiosas: desenvolvendo-as naqueles que não as possuem e fortificando-as naqueles que já possuem um traço de sua base moral".

Dessa definição dada por Allan Kardec, temos que o Espiritismo possui um tríplice aspecto:

1º) o Espiritismo é CIÊNCIA quando observa os fenômenos produzidos pelos Espíritos e estuda as leis que regem esses fenômenos;
2º) o Espiritismo é FILOSOFIA quando reflete sobre as consequências morais inerentes a essas mesmas leis; e
3º o Espiritismo é RELIGIÃO quando promove a restauração do Evangelho, acabando com o arcabouço de dogmas que o descaracterizaram ao longo da História.


Para os que sentirem vontade de se aprofundarem um pouco mais sobre o tríplice aspecto do Espiritismo, no site da Federação Espírita Brasileira pode ser lido um artigo sobre o tema. Aos interessados, basta clicar AQUI.

Por sua vez, Martins Peralva, autor e estudioso Espírita, definiu assim o Espiritismo na obra Estudando a Mediunidade: "Espiritismo é um corpo de Doutrina, de elevado teor espiritual, consubstanciando normas e diretivas superiores que visam, primordialmente, à elevação moral do ser humano".

E para não alongarmos demais o post de hoje, encerraremos por aqui, prometendo trazer, em seguida, os princípios fundamentais da Doutrina.

Nosso abraço de sempre. Fiquem com Deus.
E até a próxima!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Os primeiros 3000 acessos

Meus amigos, foi com muita alegria que, no domingo dia 16/09/12, atingimos a marca dos 3000 acessos em nosso blog. É o 1º passo de uma caminhada que, por enquanto, não podemos prever o final.
Contudo, uma coisa é certa: nosso trabalho de divulgar e estudar o Espiritismo pela internet prosseguirá!

O nosso MUITO OBRIGADO a todos os que têm nos acompanhado, inclusive aos brasileiros espalhados pelo mundo!!


Que a Espiritualidade Superior abençoe nossas expectativas de, ao aprendermos um pouco mais sobre a Doutrina, consigamos, finalmente, iniciarmos o processo de implantação do código moral Universal contido no Evangelho em nossos corações.

O nosso OBRIGADO mais uma vez e, repetindo o que comentamos em nosso primeiro post, lembramos as elucidações inesquecíveis do benfeitor Alexandre no livro Missionários da Luz:

- Porque estudar o Espiritismo?
- Pq "em toda edificação verdadeiramente útil, não podemos prescindir da base".

O nosso abraço fraterno a todos. Fiquem com Deus.
E até a próxima!!

Tchau!

sábado, 15 de setembro de 2012

Espiritualidade como tema do Globo Repórter

Meus amigos, abrindo mais um parêntesis na apostila Doutrina Espírita para Principiantes, o post de hoje é dedicado ao programa Globo Repórter que foi ao ar na Rede Globo no dia 14/09/12.


O programa, todo ele dedicado a práticas espirituais, mostrou o relacionamento de harmonia que finalmente começa a surgir entre Ciência e Religiosidade.

O programa foi assim dividido:

1ª parte: Conheça a história de pessoas que acreditam na energia espiritual
Casos que a medicina ainda não tem como explicar. quatro histórias de cura com o mesmo remédio: os passes de Dona Isabel.
Clique AQUI.

2ª parte: Entenda como funciona a terapia pela imposição das mãos
Teria a espiritualidade alguma influência no tratamento das doenças do coração? Até agora, a medicina nada comprovou. Por isso, o Instituto do Coração, em São Paulo, resolveu investigar esse mistério.
Clique AQUI.

3ª parte: Saiba o que acontece nas cerimônias fechadas do candomblé
O tratamento espiritual do candomblé tem o poder de renovar a auto-estima e afastar as energias negativas de quem procura ajuda nos terreiros.
Clique AQUI.

4ª parte: Meditação ajuda mulheres na luta contra o desequilíbrio hormonal
Quando os pesquisadores da UNIFESP apostaram na meditação, não esperavam um resultado tão promissor. Eles conseguiram praticamente acabar com o desconforto provocado pela menopausa.
Clique AQUI.

5ª parte: Será que o poder da espiritualidade pode ajudar a ciência?
É cada vez mais evidente que a espiritualidade pode ser a chave para o controle da própria saúde. Médicos e pacientes aprendendo juntos que a cura depende de uma boa dose de entrega.
Clique AQUI.

Vemos que a realidade espiritual do ser humano se patenteia de forma incontestável à medida que a Ciência se aprofunda nos estudos do corpo humano.
É a Ciência se libertando das algemas do materialismo e dando às mãos, agora livres, à Religiosidade (não no sentido de culto e prática religiosa, mas no sentido de SENTIMENTO que nos une a Deus).

NO Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos as considerações de Allan Kardec acerca da união entre ciência e Religião no 1º Capítulo da obra. Diz o codificador do Espiritismo: A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade (...).

São chegados os tempos (...) em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, devem apoiar-se uma na outra e marchar combinadas, se prestando mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.

A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade.

Terminamos o post de hoje lembrando que Kardec escreveu o texto acima em 1864 (evidentemente que inspirado pela Espiritualidade Superior), o que nos mostra o quão atualizada é a codificação - mesmo cerca de 150 anos depois.

O nosso fraterno abraço a todos.
Fiquem com Deus.

E até a próxima!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Gênese


Allan Kardec publicou A Gênese, quinta e última obra da Codificação Espírita, em janeiro de 1868.
A obra comporta a parte científica da Doutrina. Nela, o codificador do Espiritismo nos apresenta um estudo a respeito de como a Terra foi criada, como apareceram as criaturas e como é o Universo em suas facetas material e espiritual.
Ao explicar a Criação, a obra coloca Ciência e Religião face a face.

Em sua folha de rosto está escrito: A Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a Sua grandeza e Seu poder pela imutabilidade das Suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.

O objetivo de A Gênese é o estudo aprofundado de três pontos: da gênese propriamente dita, dos milagres e das predições.

No que se refere à importância e oportunidade da obra, uma mensagem endereçada a Kardec pelos Espíritos que o auxiliaram na elaboração do livro merece destaque. Com data de julho de 1868 (seis meses após a publicação da obra), ela diz o seguinte: Está apenas começando a impulsão que A Gênese produziu e muitos elementos, abalados por ela, se colocarão, dentro em pouco, sob a tua bandeira. Outras obras sérias também aparecerão para acabar de esclarecer o juízo humano sobre a nova doutrina.

Conforme foi previsto na mensagem, muitos ficaram realmente abalados pelos novos estudos e, como consequência, surgiram importantes estudos científicos, pesquisas, livros, tratados... todos eles marcas da nova fase na qual entraria o Espiritismo: a de preparar a Humanidade para as realidades que, até então, não puderam ser ditas!

E aqui terminamos nossas abordagens acerca da codificação básica da Doutrina Espírita.
No próximo post, seguindo ainda a sequência da apostila Doutrina Espírita para Principiantes, trataremos do tema De que trata o Espiritismo?

Nosso abraço de sempre. Fiquem com Deus.
E até a próxima!!

sábado, 8 de setembro de 2012

O Céu e o Inferno


Quarta obra da Codificação Espírita, O Céu e o Inferno, publicado em agosto de 1865, nos traz a verdadeira concepção do céu, do inferno e do purgatório, através do relato dos próprios Espíritos que passaram por tais experiências após o desencarne.

O livro põe fim às penas eternas, demonstrando que tudo no Universo evolui e que as teorias sobre o sofrimento no fogo do inferno nada mais são do que uma ilusão.

A folha de rosto da obra já nos mostra seu conteúdo: "Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjo0s e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte".

Em artigo publicado na Revista Espírita de setembro de 1865, Allan Kardec, ao fazer a apresentação de O Céu e o Inferno, informa, principalmente, o objetivo do livro, as matérias e a forma como aí foram organizadas. São suas palavras: O título desta obra indica claramente o seu objetivo. Aí reunimos todos os elementos próprios para esclarecer o homem sobre seu destino.

Diz ainda: A vida do além-túmulo aí se desdobra sob odos os seus aspectos, como um vasto panorama; cada um aí colherá novos motivos de esperança e de consolação, e novos suportes para firmar a fé no futuro e na justiça de Deus.

No Programa Transição nº 40, Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita, explica como a Doutrina explica o céu e o inferno. É uma ótima opção para quem quer uma abordagem rápida e objetiva sobre o tema.

E por ora ficamos por aqui.
No próximo post, traremos a quinta e última obra da Codificação: A Gênese.

Nosso abraço de sempre. Fiquem com Deus.
E até a próxima!!

Tchau!

sábado, 1 de setembro de 2012

O Evangelho Segundo o Espiritismo


Nele, Allan Kardec apresenta as principais passagens da vida de Jesus e sua co-relação com os fatos que circundam nosso dia-a-dia, sempre em concordância com o ensino dos Espíritos Superiores que nos é apresentado nO Livro dos Espíritos.
Trata-se da parte moral e religiosa da Doutrina Espírita.

Kardec começa assim a introdução da obra: Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. (...)
Essa parte [o ensino moral] é a que será objeto exclusivo desta obra.

O livro deixa claro que as parábolas existentes nos Evangelhos, que aos olhos humanos parecem fantasias, na verdade exprimem o mais profundo código de conduta moral de que se tem notícia. E como para "conduta moral" não existe uma fórmula, não existe um modelo matemático ou teórico que possa ser obedecido, o que precisamos é um "padrão de conduta" a ser seguido. É o que O Livro dos Espíritos nos traz em sua questão 625: Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e modelo?
E os Espíritos Superiores respondem: - Jesus.

Sendo assim, para os Espíritos que evoluem na Terra, Jesus é o padrão de comportamento moral ideal - e é justamente o que a obra nos apresenta com maestria!

E para encerramos o post a respeito da terceira obra da Codificação, deixamos o vídeo do orador espírita Haroldo Dutra Dias com o tema A Contribuição da obra de Chico Xavier na Compreensão do Evangelho:


No próximo post traremos a quarta obra da Codificação: O Céu e o Inferno.
O abraço de sempre. Fiquem com Deus.
E até a próxima!!